Revolução feminina e seus males

O porque do aumento no numero de encalhadas.

Muita gente não nota, mas desde o inicio de nosso atual século muita coisas tem mudado, não falo da tecnologia ou da situação climática de nosso planeta.
Falo das pequenas coisas do dia-a-dia. Mulheres vocês mudaram muito, e não foi a partir de queimas de sutiãs ou protestos, foi sorrateiramente, silenciosamente. Enfim conseguiram ser o que sempre sonharam: Independentes.

Depois de séculos ouvindo “O que você sabe? Você é apenas uma mulher!” foram reconhecidas -finalmente- como profissionais responsáveis, batalhadoras e competentes. Gritaram ao mundo “Eu gosto é de rola”, “Eu gosto é de levar ferro!”, “Beijo na boca é coisa do passado/ a moda agora é/ é namorar pelado – quero ouvir geral”, vocês enfim juntaram ao bonde do Tei-tei. Muitas se vingaram da infidelidade masculina, provando assim que chifre não escolhe sexo, ser o chifrudo é mais vergonhoso do que ser a infiel.
É vergonhoso hoje em dia falar que é virgem para as amigas, até mentem, o cabaço tem que sair de qualquer forma ou como dizem “Precisam iniciar a vida sexual cedo”.
Vocês mudaram muito minhas queridas, deliciosas e -agora- independentes mulheres.

Mas será que valeu a pena? Vocês conseguiram dar “o troco”para os homens? Sei que não era a intenção , mas percebam que quem saiu ganhando com tudo isso, mais uma bendita vez fomos nós. É sério.
Homem nunca teve necessidade de casar, de viver com alguém, nunca salivou para ter filhos, nunca se preocupou em ser deixado para ser titio – as vezes é até status. As necessidades biológicas não acompanharam a evolução comportamental feminina. Enquanto são jovens entre os 14 e os 20 e poucos anos, tudo é festa, é alegria e curtição. É beijo na boca, boquete casual, orgasmos múltiplos, sono gostoso e volta pra casa de manhã – a madrugada foi boa. Conversa com as amigas na roda sobre a aventura, detalha, mensura, compara e não vê a hora de repetir a dose, como nós os homens costumamos fazer - ou costumávamos.

Mas o tempo passa e quando os peitos começam a cair, quando a cara não agüenta mais de tanta maquiagem, quando o bolso já não agüenta de tratamentos de beleza e você na merda nota que está envelhecendo, e que a cada dia que passa está mais difícil encontrar alguém que preste, bate o desespero.
Repito:O Desespero está batendo na sua porta. O peso da idade nas costas é grande demais para vocês, os olhares masculinos são para as menininhas novinhas, não para uma mulher experiente e desesperada como você. Seu tempo passou, não adianta ninguém sonha com Suzana Vieira ou Grethen (foda-se as milhares de plásticas no rabo), mas sim com Juliana Paes ou Jenifer Lopes (essa sim hein!). Seu tempo se foi Homem só de final de festa, quando só sobra aquela coisa nojenta, gorda, semi-virgem, matuta, que nem lembra como é o boi-da-cara-preta e já bebeu tanta vodca que não lembra nem o nome. E é com ele que você sai, mas no outro dia fica quietinha: Decadência. É o inicio de uma outra época.

Você começa a reclamar do “mercado de homens”, começa a contar histórias, dizer que precisa de alguém que te entenda – eu entendo, mas não é o que você realmente queria.
Quem quiser que veja: ultimamente, nos bares, boites, restaurantes e em todo lugar que agregue gente, as tribos balzaquianas estão presentes. São aquelas mesas com tre ou quatro mulheres com roupas não tão apertadas, conversando sobre o passado, rindo alto, bebendo todas e encalhadas. Ninguém olha para as pobres abandonadas. Quem vai querer um bando de mulheres velhas, flácidas, bêbadas, sozinhas e cheias de nóias? Alguém no mesmo estado ou pior alguém que só queira arrumar uma trouxa para se escorar e lhe dar dinheiro – isso graças a independência de vocês, alguns homens não tem vergonha de ser sustentado.

Por isso o aumento no numero de titias (tem saído pesquisas em diversas revistas) e por isso a onda lesbiana vem chegando e ficando, se acostume com isso. Você pode até pensar "os homens não me querem por ter medo de mulher independente" mas tenha certeza se seu celular tocar saiba: não sobrou ninguém melhor.