5.7.07

Flexibilidade ? De forma alguma!

por mais forte que o vento sopre, a montanha nunca se curva...



Já me disseram que saudades é coisa de gente velha, inclusive até eu mesmo já disse isso, porém de um tempo pra cá cada vez mais me convenço do contrario. Eu, apesar de ser novo, sinto saudades dos tempos em que as coisas eram simples, no tempo que homem era homem, mulher era mulher e viado era finado, no tempo que ou você era criança ou era adulto, hoje existe a primeira infância, infância, pré-adolescência, adolescência, pós-adolescência, idade adulta, terceira-idade, melhor-idade e etc. Nos dias de hoje dão um jeito de complicar tudo, alguém tem mania de furtar (vulgo mão-leve) vem algum cretino e diz que é doença, algum bicho-grilo decide passar fome voluntariamente pelo resto da vida até morrer, vem uma puta com diploma e diz que é doença, algum pederasta alicia crianças com balinhas (e pirulitos) logo já dizem que é um distúrbio, prefiro o diagnostico de meu avô que logo após o diagnostico já aplicava o tratamento, uma boa surra disciplinar.

Mas hoje os pais não mandam mais nos animaizinhos que saem do ventre da mulher, precisam negociar com os próprios filhos em troca a obediência momentânea, em cima disso escritores mediócres criam seus manuais de “papais modernos”, deixando a doença (já que tudo é doença) do pai nabo passar para o rebento, logo a doença acaba por se tornar cultura.

Logo a “cultura” acaba se tornando o “certo” para muitas pessoas, a minoria que já estava vacinada contra a alienação se torna “errada” e aos poucos eles deixam flexível até as pessoas mais firmes, se tornando um mar de peixes cegos que sempre mordem o mesmo anzol.

Por isso fique esperto, ideias contrarias devem ser rebatidas e repelidas, caso contrario vai se tornar um ima de tendências da moda e ideias neo-liberais. Como já dizia o mestre Bezerra “... otário só tem dois direitos, tomar tapa e não dizer nada”, metamorfose ambulante é coisa de escrotos como Michael Jackson.

Estava pensando muito nisso esses dias, cheguei a conclusão que a grande doença que não trataram até agora é a compaixão, desde quando tolerar o que não lhe agrada é sinal de sabedoria?

Talvez a culpa seja do Galileu com aquela história de “dar a outra face” e “amar os inimigos” (Lucas 6:35). Qual será a próxima grande lição? Odiar os amigos? Desafetos foram feitos para odiar, são obstáculos e não paisagens, caso contrario será o próximo a ser crucificado - eu não tenho vocação pra mártir.

Escrito por Brandão, que continua, gostando de buceta, comendo carne, pré-conceituoso, resolvendo problemas na surra e odiando os inimigos.

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