16.9.06

Assistencialismo Moderno



O Marabalista
Kleber está saindo do Shopping Morumbi quando no semáforo é abordado por esses menininhos que agora fazem "shows" com limões, o pequeno miserável lhe falou: "Tio, me dá uma moeda... tenho fome". Com um pouco de nojo Kleber disse: "Então me faz um showzinho". Ele pegou dois limões (sim 2, e não 3) e começou a jogá-los pra cima... sabe... com 2 limões apenas não é show... Quando o garoto cobrou, Kleber lhe disse: "Com dois limões até eu faço... vai treinar mais e depois quando eu passar aqui novamente conversamos, se não conseguir chupa esses limões! Não vou lhe obrigar a conseguir um ISO, mas vai treinar vagabundo, por isso que o país tá assim.".

O surdo
Nino e Bruno estão no Mêtro sentados quando entra um homem e começa a distribuir uma régua com um desenho artesanal e um bilhete: “Sou deficiente auditivo e não tenho ninguém, por isso peço a colaboração de vocês para que comprem esse meu trabalho (R$13,00). Grato”
Nino após ler virou para Bruno e disse:
-Agora só porque o cara é surdo eu tenho que pagar 13 conto numa régua, tá tirando!
-Ei!Ei!Ei!Ei! Eu sou surdo mas tenho sentimentos, cara! Disse o surdo.
-Como você ouviu o que eu disse?
-Errr.... o quê?

O Arrogante
O estagiário Thiago estava com o seu chefe nas imediações da Avenida Augusta, quando um mendigo se aproximou do carro e disse, em alto tom:

- Boa Tarde, gentileza. Será se (sic) o senhor não poderia me arrumar unzinho pra eu tomar uma branquinha?

Thiago rindo lhe respondeu:

- Porra, tu é cara de pau. Nem pra falar que é para comer alguma coisa, comprar um pão...

E o mendigo, sem dúvida um homem probo e impoluto, esclareceu:

- Sabe como é excelência. Sou pobre, mas não sou mentiroso...Seria muito leviano da minha parte dizer ao senhor que tenho fome ou que irei comer um pão. Porque não vou. Meu negócio é birita. Pão engorda. E mentir é, sobretudo, ferir um dos poucos valores que me restam; é diretamente contra os meus princípios...

Thiago e seu chefe se sentiram diante de Aristóteles, personificada na forma daquele ébrio dorme-sujo banguela. Seu chefe ficou tão empolgado com aquele exemplo de civilismo, de ética, que imediatamente sacou uma folha de seu talão de cheques, assinou-a e a entregou a ele com o valor em branco, dizendo:

-Vá Aristóteles. Viva-te uma noite de Baco à minha custa. Devo isto a sua dignidade.

Moral da História: Sinceridade e competência é a nova exigência desse mercado.


Escrito por CQCM que acha melhor usar limão para fazer cachaça ou desodorante do que malabarismos com apenas 2.
← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

5 comentários:

Sr. Brandão disse...

Putz! Algumas situações são reais, gostei do Aristóteles hahahaha!

Anônimo disse...

sinceridade hoje em dia é tão incomum
que merece ser premiada ...

e sobre os semnome ...
pode ter acontecido o engano ..
fui convidado pra ser correspondente
especial lá no crackpot ...
então agora pode me achar nos 2

Até outra vez

Anônimo disse...

A história do Aristóteles parece até aquelas em que o mendigo, no fundo, é Jesus e blá blá blá hahaha

C.Q.C.M. disse...

Se o mendigo no fundo era Jesus eu não sei, mas não conhecia esse lado beberrão de Jesus. Acho que ele na verdade ele é escoteiro.

Anônimo disse...

Eu não sei se choro ou se rio...
Esse povo apronta cada coisa!Brasileiro é criativo,ao menos.
Humpfs ¬¬
Ao menos eles têm dom p/ corruptos.
Beijos:*

Seguidores

Total de visualizações