As vezes quando paro para pensar, começo a olhar para o mundo. É muito mais fácil olhar para ele e entende-lo que olhar para mim mesmo, as vezes acho que sei das coisas, as vezes ponho em dúvida o que sei ou o que sou, as vezes faço planos quero mudar ir a um lugar distante quem sabe uma forma de recomeçar, as vezes quero ficar somente do jeito que estou vivendo por simplesmente viver, sorrir de vez em quando, chorar mesmo sem derramar lagrimas algumas vezes e esperar, esperar, esperar para que a vida passe, as vezes busco um rumo, tento achar um para seguir, porém nada me entusiasma tanto assim.
Um dos receios que me vem a mente é no final, em um certo ponto descobrir que aquilo que você tanto quis não valeu seu esforço tampouco seu querer, ver que você se enganou todo esse tempo, ver que após se matar de procurar um rumo descobrir que nunca houve um rumo.
As vezes acho que devo fazer as coisas simplesmente por obrigação, contra a própria vontade simplesmente como um meio para um fim, mas afinal de que adianta a vida se não se pode viver de fato? Que adianta viver para respeitar doutrinas, virtudes, regras, castigos, conseqüências, ameaças ou pelo simples medo – que é o primeiro sentimento humano, antes do amor, ódio, inveja, alegria: o medo, o que você faria se não sentisse medo?
Essa liberdade é estranha, você abdicar de um desejo por conta de algum outro juízo. Liberdade, o que significa isso? Você fazer o que deseja? Mas como saber se eu realmente desejo o que desejo? Como saber se tudo isso faz sentido? Como será olhar para o mundo como senhor absoluto de si mesmo.
É uma vida realmente cheias de dúvidas e poucas certezas, e as vezes quando uma antiga certeza se torna dúvida entramos em crise, uma crise que só aumenta os questionamentos e não se obtém nenhuma resposta.
As vezes eu acho que pensar, pensar,pensar não adianta nada... mas com certeza é uma coisa para poucos parar p’ra pensar e se questionar “porque”, acho que isso que temos de diferente dos outros que simplesmente aceitam as coisas como elas são, não é questão de inteligência pois muitas pessoas cultas só sabem o que sabem porque adquiriu de alguém que procurou e encontrou respostas.
Me pergunto se sou louco, se sou muito emocional ou muito racional. Entretanto agora tenho muitos mais dúvidas que certezas, se é que tenho certeza de algo, o que resta é viver, fazer o que os outros fazem.
Escrito por Brandão que repete, pensar enlouquece, pense bem...
4 comentários:
Sr. Brandão...
Um tanto qtuanto melnacólico e filósofico nessa madrugada hein? Assuntos como esse podem se tornar de discussão infinita e tem cara de Varanda, porque lá, a gente senta, olha as pessoas passarem e não chegamos a conclusão nenhuma...
Gostei de vê-lo subjetivo hoje...e qdo quiser conversar...grita ta?
Bjos com gosto do Cha q to fazendo pra tomarmos a tarde...
Haaaaaaa
Esqueci de dizer q podes tbem me falar as 6 coisas sobre ti...alias, ainda vais ter um privilegio porque estás fora da lista...pode ser mais pessoal, e intimo...q achas??? rs
Bjos
Dia 31/08 é o BlogDay (mais informações estão disponíveis lá no meu blog).
Em participando ativamente do dia, tenho que indicar 5 blogs que acho interessantes. Optei por aqueles blogs que não fazem parte das minhas ‘Dangerous Liaisons’ (Links), mas que reconheço a qualidade dos posts. O blog de vocês é um deles.
Espero que a divulgação seja positiva e as pessoas gostem do blog de vocês tanto quanto eu o curti quando li seus posts pela primeira vez. Portanto, celebre!
Não sei se posso nomeá-lo como pensador/filósofo ou mais um flâneur...
Poucas pessoas têm esse dom de questionar, de querer saber o porquê das coisas, dos fenômenos, da mente...
Poucas, muito poucas pensam mesmo. Menos ainda divagam. Aqueles que podem ver brilhos e razões em um mundo tão saturado é considerado louco, vagabundo ou ocioso...
Ao meu ver são mágicos. Aqueles que passeando detectam uma mudança na chuva que está em câmera lenta e te lembra aquele filme que está relacionado àquela obra de arte. E as pessoas continuam andando, fugindo da magia, enquanto uns poucos só sentem, só param, e sentem...
Viajei. Como sempre.
Beijos!
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